quinta-feira, março 30, 2006

6- GLUTÃO

Abro parentesis nas minhas reminicências para contar, a pedido da prima, duas historinhas do nosso primo, das quais não fui testemunha, mas aconteceram, sim.
Um primo era tido na adolescência como glutão, apesar de não ser obeso (hoje é). Seu irmão mais novo aniversariava e a tia deu-lhe de presente comer na Pizzaiolo da rua Pamplona. Ele foi junto.
Pediram a primeira pizza grande, comeram ávidos e responderam com um animado "sim!" à pergunta se queriam mais. Acabada a segunda pizza grande, o aniversariante já satisfeito, responde "sim!" à pergunta, sem muito entusiasmo, mais para acompanhar o irmão (que balançava feliz a cabeça afirmativamente) do que por apetite (afinal o aniversário era dele, seu irmão não iria comer mais do que ele!).
Começam a comer a terceira pizza. Lá pela segunda fatia pra cada um, o aniversariante empurra o prato com um misto de horror, repulsa e arrepio e diz: "argh, não aguento mais!!!" ao que seu irmão, mais do que depressa responde: "ô, então passa pra mim que eu como..."

A segunda historinha passa-se numa festa do grupo escoteiro do qual eu e dois de seus irmãos fazíamos parte. Na festa, confraternizavam-se os familiares dos escoteiros e meu primo foi com a tia. No meio dos comes e bebes, a festa animada, meu primo vem até a tia e diz, muito contrariado: "Jô, quero ir embora". Como a festa estava boa e tinham chegado há pouco, ela perguntou o porquê. "É que eu não aguento mais comer." Minha tia argumentou que ele parasse de comer então. Simples. Ao que ele retrucou: "ah, mais eles (os garçons) vem assim com a bandeja na sua frente oferecendo ó, eu não resisto e como!"
Sobre ele há muitas outras histórias, que dariam pra escrever um livro hilariante. Ficam para uma próxima.

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