quarta-feira, setembro 27, 2006

43 - POLÍTICA 3

O grupo de estudos políticos do qual fiz parte nos anos de universidade chamou a atenção de um homem que pretendia fundar um novo partido: PHC – Partido Humanista Cristão. Os ventos da abertura já sopravam.

Fiz amizade com ele, que nos tempos mais sombrios da ditadura havia sido preso - e trazia uma labirintite crônica como souvenir -, e participei de muitas atividades visando a organização partidária. Mas chegamos à conclusão que éramos poucos para implantar um partido e o melhor seria fazer parte de um partido já existente como “grupo”, “ala”, “facção”.

À procura de um partido nos levou a ter uma reunião com o Dr. Olavo Setúbal, líder do PP e renomado banqueiro. A reunião foi no escritório de um dos mais importantes membros daquele partido, o advogado Cláudio Lembo (enquanto escrevo, ele ocupa o cargo de governador de SP). Reunião curta, cheia de gentilezas, mas que nos deu a certeza de que pouco ou nenhum espaço de ação teríamos caso aderíssemos. Com o tempo, o grupo enfraqueceu-se e dispersou. Nosso líder e amigo chegou a candidatar-se (creio que a deputado) pelo PDT e cheguei a alistar-me como membro deste partido. Mas nunca atuei partidariamente, apesar de ter sido membro do staff de dois governos municipais em minha cidade.

3 comentários:

Lou H. Mello disse...

Você está falando do LP?

O Tempo Passa disse...

É esse mesmo, Lou. Luis Paulino. Grande pessoa, muito louco.

O Tempo Passa disse...

É esse mesmo, Lou. Luis Paulino. Grande pessoa, muito louco.en