Há vários anos, em parte devido à repressão militar, não havia greves no campus da USP. De repente, eclode uma greve na ECA (Escola de Comunicações e Artes), onde estudava uma amiga, participante de nosso grupo local de ABU. Ela apresentou a situação para o grupo, pois achava que devia apoiar a greve, pois os motivos eram justos, mas não queria desafiar as autoridades, que proibiam greves.
A discussão sobre o assunto foi profunda, havia pessoas nas três posições: contra, a favor, e sem opinião. Nossos estudos e debates nos levaram a apoiá-la, caso aderisse à greve. Fomos criticados por aqueles que achavam que a postura do grupo não era muito “cristã”, e admirados por aqueles que esperavam que cristãos fossem omissos e submissos nas questões políticas.
2 comentários:
Completamente certos.
Completamente certos.
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