sexta-feira, maio 12, 2006

20- COMIDA FARTA

Almoços em família sempre foram comuns, tanto para mim como para Elaine. A dela, composta de 4 irmãs, a avó e a tia-avó, e os “agregados” facilmente enchiam a mesa de jantar da sua casa. Na minha família, 4 tios, 8 primos e “etc” também formavam um bom grupo. As semelhanças incluíam a risada fácil nas conversas, muitas fofocas e uma longa refeição com enorme quantidade de comida. A diferença mais marcante também era a mais sutil. Na família da Elaine, a fartura incluía varias saladas, carnes e acompanhamentos, com frutas e uma bela sobremesa. Já em minha família, o cardápio também incluía vários tipos de pratos salgados, mas sobressaia o fato da mesa de sobremesas ser quase tão variada quanto a de comida salgada, com 4 a 5 sobremesas, feitas em casa, tentando atrair a gula dos familiares. Arroz-doce, pudim de leite, pavê, doce de abóbora e manjar branco eram consumidos avidamente por todos. Porém, a “ambrosia”, receita centenária, carinhosamente mantida na família por gerações - tão doce que o marido de minha prima a definia como “de amarrar a testa” - era disputada a tapas. Sorte minha, que preferia arroz-doce e, portanto, não precisava entrar na disputa...

5 comentários:

Lou H. Mello disse...

Esses encontros tem esse lado bom. Para mim, ficava uma certa desconfiança, no final. Acho que por isso todo mundo vai embora ao mesmo tempo.

O Tempo Passa disse...

Como a fofoca corria solta, quem saisse primeiro fatalmente seria alvo dos comentários do remanescente, né?

Anônimo disse...

Bom, como diz o meu avô "pra quem não quer tem muito", né pai? Ainda bem que você não gostava de ambrosia...

Anônimo disse...

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