terça-feira, julho 03, 2007

76- BLOG, BLOGAR, BLOGUEIRO

Estas são palavras novas e excitantes para mim. Fazem há tão pouco tempo parte do meu mundo e já fazem parte das minhas melhores lembranças...
Tudo começou quando meu velho pai viu-se obrigado a aposentar-se pra valer – visto que legalmente já estava há vários anos. Veio aquele sentimento de inutilidade, de incapacidade, de estar à espera da morte somente.
Eu sabia que meu pai precisava sentir-se útil, atuante. Sabia também que ele tinha centenas de estudos preparados para ensinar na igreja presbiteriana da qual foi pastor durante mais de cinco décadas. Alguns estudos eram atemporais enquanto outros eram bem pontuais. Mas, mesmo estes mereciam ser divulgados mais amplamente, porque poucas pessoas os conheciam. E poderia ser útil na vida de alguns.
Foi quando me veio a idéia de divulgar estes estudos pela Internet. Assim, pensava eu, ele poderia animar-se a organizar seus escritos – que estavam bem espalhados pela casa – e escrever mais.
Abri uma conta no Blogger e montei o “Reflexões do Pastor Rubens Osorio” – um blog para postar os estudos bíblicos de meu pai.
Divulguei-o entre os familiares e através do jornal da Igreja Presbiteriana do Brasil. E as reações apareceram: pessoas próximas e algumas distantes no tempo e no espaço manifestaram alegria pela existência do blog!
A reação positiva animou-me a pensar seriamente em publicar na web meus textos: pequenas histórias acontecidas comigo (como esta). Assim aconteceu este meu segundo blog, “O Tempo Passa...”
Daí o vírus já havia se instalado no meu sangue e logo eu estava com meu terceiro e mais freqüente o “Salada Mista”.
Tornei-me um blogueiro. Amador, simplório, mas feliz em poder divulgar para quem se interessar, meus pensamentos, lembranças e sentimentos.
Comecei querendo ajudar meu pai... e foi ele que me ajudou !!!

3 comentários:

Vilma disse...

E que bom que tem sido ler as tuas histórias e partilhas! :))

Anônimo disse...

Essa é uma enorme verdade. Nenhum filho consegue ajudar ao pai, mesmo que tente. Poderá, no maximo, amenizar um pouco da dívida, impagável. No fim, eles sempre acabam nos ajudando.

Dra. Costa disse...

Amém!